11 outubro 2012

(Des)casamento de uma geração!

Conversa para aqui, conversa para ali. Meia noite e ainda ao telefone com uma das minhas grandes amigas um pouco mais velha que eu (já alcançou os 40 ou os novos 30, como se costuma dizer). Eis quando me diz: "das amigas da minha idade só uma ainda não se divorciou!"... Divorciou no sentido lato da palavra, queria ela dizer! Ou seja, tanto dava para casadas como para juntas (a mesma coisa, mas sem papel passado)!

E foi continuando: "Acontece mais depois de termos filhos... Deixamos de tolerar determinadas atitudes..."



Pus-me a pensar, agora que já sou Mãe de um bebé (LINDO) de 10 meses. Nisso ela tem razão, tornamo-nos menos tolerantes, mas daí ao divórcio ou separação ainda vai um passinho, ou não?

E os pensamentos foram vindo em escalada... Afinal porquê tal taxa de divórcios, afinal como é que a esta minha grande amiga só restava uma amiga que nunca se tinha separado? Aliás, ela própria vive sozinha com os filhos... Antigamente isto não era assim, pois não?

Será porque hoje em dia já não existe o estigma da separação (ou pelo menos não tão grande quanto era)?
Será por as mulheres se terem emancipado e já não dependerem do Senhor da Casa? Talvez, mas isto, com certeza, é só um dos factores!
Será por não compensar ao nível das finanças ser-se casado? Bem, em determinada altura, vários casais divorciaram-se por questões monetárias, mas continuaram juntos... E ainda por cima hoje em dia há quem não se divorcie porque meter estes papeis também sai caro!
Será porque as pessoas têm menos paciência? Para mim aqui está o factor chave! Não que pense que alguém deva viver infeliz e a "bater com a cabeça". Não! Acho que quem não está bem deve fazer por ficar melhor!
 
Penso, todavia, que nesta sociedade alucinante as pessoas têm tantas preocupações que, por vezes, deixam de se preocupar com o essencial, o AMOR! E se as chatices são grandes (às vezes nem assim tão grandes), a saída? Saltar fora!
 
Bem... deixo-vos com estes pensamentos que me assaltaram... Com estas dúvidas de respostas parcas... E na esperança que estejam muito felizes nas vossas relações, mas, acima de tudo, nas vossas vidas.

Dó.

P.S: Se tiverem outras ideias, não se imiscuam de partilhar!

* Foto: Google

2 comentários:

  1. É verdade que é preciso engolir sapos, é verdade que o cansaço se acumula, é verdade que a paciência diminui um pouco ao ter de aturar parvalheiras do marido, da mulher e dos filhos. Ainda assim, continuo a pensar que uma grande parte das pessoas meteram na cabeça que não têm de aguentar merdas do parceiro e dão-lhe um chuto no rabo por dá cá aquela palha. Life's like this, comes, calas, recebes, ofereces, falas, explodes, mimas, fazes as pazes, voltas a explodir, voltas a pedir perdão, voltas a ouvir um perdão e a vida continua... altos e baixos.

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  2. Nem mais! E nós que somos mães sabemos bem que para dar certo é preciso saber relativizar e ter paciência, claro... Às vezes uma dose fenomenal de paciência ;)

    Bjs,

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