20 maio 2015

É aquele tipo de marido... #3#

Ora, está a apetecer-me continuar a dissertar sobre os tipos de marido... Dá-me gozo, sei lá. Depois de ter caracterizado o Marida aqui e o Cave Marido aqui, continuo com um outro tipo também bastante comum!

O Mareido

O Mareido é uma mistura de marido com solteiro. Acaba sempre por voltar para casa, aliás como fazia quando estava em casa dos pais, mas só depois de relaxar com os amigos mareidos ou realmente solteiros. Telemóvel? Raramente atende! Devem confiar nele - e ele até é de confiança - por isso não tem de dar justificações. Se já não dava aos pais, porquê dar à mulher que não manda nele?
O mareido costuma ser bom namorado (bem, pelo menos é daqueles que não quer deixar a chama esmorecer) e brincalhão, já que leva a vida e o casamento na "descontra" porque, na verdade, ele não sabe, não percebe (e também não lhe convém perceber) o que é um casamento!
Para o Mareido está tudo bem, desde que não o chateiem muito e o deixem manter os seus dias preenchidos com as actividades que mais gosta (sejam elas desportivas, desportivas de café a levantar copos, desportivas motorizadas ou outras) junto dos seus amigos.
A mulher de um Mareido ou é uma Mulheira (mulher mas solteira) e tudo corre bem (mas neste caso convém terem uma assistente pessoal e empregada interna para as coisas estarem tratadas) ou tem um espírito muito aberto e não se importa de assumir o comando da casa, caso contrário passam a vida às turras!

E este? É o vosso? O meu de vez em quando tem uns rasgos... Ahahahah!

Dó.

18 maio 2015

Mães, Não faz mal admitir que... #3#

Fazer uma pausa (com ou sem kit kat) é tarefa impossível quando se tem uma criança pequena. Convenhamos que mesmo com marido em casa ou empregada... naquele momento, aquele em que pensamos vou sentar-me aqui 5 minutos (só 5 minutos) ouve-se uma voz ao fundo que vai subindo em crescendo "Mãe, Mãe, Mãe... ó Mãe!" E se não é "Mãe", é "Mamã" e se não for nada disto é um choro que só pára com o aconchego do colo materno!


Levantamo-nos, caso nos tenhamos chegado a sentar, e tratamos das necessidades que o pequeno possa ter naquele momento. De todas... (pensamos nós). Tudo feito... Vamos sentar-nos só 4 minutos, mas ainda nem 30 segundos passaram e surge uma nova onda de "Mãe, Mãe, Mãe... ó Mãe!" ou de "mamã" ou de choro, consoante a idade e a fala! Lá vamos nós outra vez... 
Cansadas muito cansadas e já sem espaço próprio... A precisar de 5 segundos com o silêncio dos nossos pensamentos, encontramos um novo refúgio sagrado. A casa-de-banho... De porta trancada pensamos: "Aqui não me chateiam" até ouvirmos baterem à porta enquanto gritam "Mãe, Mãe, Mãe... ó Mãe!" ou "mamã" ou simplesmente um buáááááá!

E nesse momento pensamos: Chega. Preciso de sair!

Não há mãe que não passe por isso e não significa que ame menos o(s) seu(s) filho(s) por assim pensar.

Não faz mal admitir que precisamos de tempo para nós, que precisamos descansar, regarregar baterias e pensar em silêncio (antes das 23h de preferência)!

Espero que consigam os vossos 5 minutos (não de fama, mas de sossego),

Dó.

P.S: E já sabem que há outras coisas que não faz mal admitir. Duas já falei. Podem ler aqui e aqui.

15 maio 2015

É aquele tipo de marido... #2#

Hello,

Ora aqui vamos nós para a definição do segundo tipo de marido nesta rubrica sem periodicidade e obrigatoriedade. Quem não leu o primeiro pode fazê-lo aqui.
E como os opostos se atraem nada mais lógico que depois de falar do Marida, abordar o...

Cave-Marido

Descendente directo dos homens das cavernas, este marido saltou gerações e gerações de evolução humana. Aliás, em algumas área acompanhou os tempos, até porque é fã de minis e de plasmas topo de gama... Quanto maiores, melhor para ver a bola, certo?
Este é aquele tipo de marido que chega a casa e se senta no sofá, à espera que os filhos se orientem por eles próprios e que o jantar caminhe até ele! Põe os pés em cima da mesa de centro e "manda vir" porque a criancinha lhe interrompeu a final da Champions! Grita e barafusta, aterrorizando tudo e todos com o seu palavreado menos próprio. Acha-se muito macho. Ele quer pode e manda! E como é tão macho pensa que todas as mulheres morrem de amor por ele, quando na verdade é só a dele que é cega de amor!
Mas também tem algumas coisas positivas, pode sempre contar-se com ele para qualquer trabalho que seja adequado ao estatuto de homem, como por exemplo, levar o carro à revisão, montar uma estante em casa (desde que com a mini ao lado), levar as crianças ao futebol... Essas coisas másculas!
A mulher deste marido só poder ser uma pessoa do  género mais submissa, porque se tentar vestir calças a casa explode!!!

É este o vosso? Acho que ainda não acertei no meu,

Dó.

P:S: Não precisa de ser careca e ter barriga de cerveja, porque isso vem com a idade e este género há em todas as faixas etárias ;)

*Foto google

14 maio 2015

Joalharia de autor e desenhos cósmicos = um INFINITO imperdível!

Há MUITOS anos atrás, devia eu ter uns 11 ou 12, uma rapariga pela minha idade abordou-me na rua e perguntou-me o meu nome completo. Estranhei, mas respondi àquela cara simpática, que me era estranhamente familiar. Assim que disse o apelido da minha mãe ela exclamou: "Já chega! És minha prima!". A familia é grande (mais tipo... enorme!) e feitas as contas, somos primas em terceiro grau (as nossas mães são primas direitas, portanto).

Na altura ambas gostávamos de fazer as nossas bijuterias, com missangas e afins, e eu confesso que tinha um bocadinho de inveja, porque embora eu fosse habilidosa, as coisas dela eram muito mais giras que as minhas! A vida levou-nos por caminhos bem diferentes e hoje em dia eu faço umas pulseiras e uns colares para dar às amigas no natal, ela é joalheira! Eu, sou anónima, ela é a Mafalda Maya. :)




ADORO as peças dela. Simples mas originais, dão para todos os dias e para ocasiões especiais (até rimou!). E sabem que mais? Não custam os olhos da cara!! Menos conversa e mais acção, o melhor é irem ao site dela e, depois de se apaixonarem, fazerem LIKE na página de facebook, para se manterem informados das novidades.

Querem ver as peças ao vivo? Claro... Mais uma boa noticia! Até dia 6 de Junho podem aproveitar um passeio pela baixa e verem ao vivo não só as peças dela como os desenhos de outra super talentosa, a Luísa Salvador. A exposição chama-se INFINITO e é na Ourivesaria Sarmento, deixo-vos com umas fotografias.




* fotos: Matéria Solar

Bons passeios e... boas compras!

Mi.

13 maio 2015

É aquele tipo de marido... #1#

Olá, olá,

Como eu, a Dó, me encontro numa de rúbricas (sei lá deu-me para aí...) vou lançar uma nova, na mesma linha da anterior, ou seja, sem periodicidade ou obrigatoriedade! A anterior que ainda tem muito assunto e posts futuros é sobre o que não faz mal admitirmos enquanto mães (podem ver o primeiro post aqui e o segundo aqui).

Agora, apetece-me dissertar um bocadinho sobre outra coisa que também interessa muito às mulheres. Ah... para os homens também pode ser uma boa leitura, sempre dá para se identificarem! E este assunto é... é... é... Os MARIDOS ou melhor o TIPO DE MARIDOS (cabe aqui também os ex-maridos)!


O MARIDA

O Marida é um tipo de marido raro, diria mesmo em vias de extinção e ainda agora apareceu no seu habitat. O marida, como o nome indicada, é um marido no feminino. Ou seja, um homem que consegue quase, quase pensar como a mulher! O marida preocupa-se com a limpeza da casa e ajuda a limpar ou limpa sozinho por auto-recreação, em vez de vociferar apenas que está sujo. Faz o jantar duas a três vezes por semana (não sendo este critério de desqualificação... Coitado pode não ter jeito para cozinhar, aliás há mulheres que não têm). Ele sabe o horário, calendário escolar dos filhos e onde está arrumada a sua roupa. Este tipo de companheiro preocupa-se com o bem-estar dos outros à semelhança das mulheres, conseguindo quase ter no seu ADN o espírito de sacrifício próprio do género que carrega durante 9 meses a descendência. Aliás, muitos Maridas ficam de tal forma solidários com as mulheres grávidas que chegam a ter sintomas por simpatia! É comum, quando estão em estado de graça, ouvi-los dizer  num jantar "Temos de ir embora porque estamos muito cansados" ou explicarem a uma amiga já mãe as dificuldades da gravidez... Coitados deles e das suas mulheres que são os primeiros a estarem grávidos no mundo!
Este tipo de maridos é muito apreciado e até invejado... Reparem que para quem está de fora parece o paraíso. Eles tratam de tudo, estão presentes em tudo, cavalheiros e preocupados... Eles são solidários, amigos e companheiros. Todavia não existe nenhuma moeda sem duas faces, pois não? Onde fica a química? O papel masculino? A luta que mantém a chama de uma relação acesa? Os Marida estão fadados a tornarem-se os Amiga!!! Ou talvez não... Se a mulher for O MULHER!

O meu não me parece que seja... E o vosso é Marida?
Dó.


12 maio 2015

Mães, Não faz mal admitir que... #2#

Se há questão dogmática no papel de mãe de recém-nascido é a da amamentação.
Mal se fala em alimentar os pequenos levantam-se vozes entusiasmadas (às vezes um bocadinho altas de mais) a defender o leite materno e o próprio momento de amamentação.
Todas sabemos - está provado - que o leite da mãe é o mais benéfico para as crianças (tem defesas e nutrientes que nenhum pó à venda em farmácia ou no supermercado conseguem replicar), todas sabemos que é um momento único, aquele em que o bebé está encostado ao peito da mãe (até porque só a mãe o pode fazer, o pai fica de fora)... todas sabemos isso tudo, mas nem todas se dão bem com esta fase.

É bom saber que os estamos a alimentar, que dependem de nós, que não precisamos de nada nem ninguém para os fazer crescer? Claro que sim, mas pode doer. E dói física e psicologicamente mais ainda quando por muito que tentemos o nosso leite não é, pura e simplesmente, suficiente. Tentamos de tudo e ouvimos todos à volta a dizer que é essencial que tem de ser, que o bebé X mamou quase até à puberdade (bem, na verdade ainda o fazia já com dentes - o que devo confessar me faz alguma confusão), mas o leite não vem. Pelo contrário desaparece.

E se deve entrar aí algum complexo ou tristeza e insistir loucamente para que nos tornemos apenas chupetas abundantes e não mais que isso, pois na verdade não há leite? Claro que não!
Então não faz mal admitir que o meu filho é um bebé leite artificial, suplemento, ou o que queiram chamar! Convém todavia dizer que foi muito amado em cada momento que eu, o pai, a avó, as amigas (sim, porque vários participaram na sua alimentação) lhe deram o biberão. Convém referir que cada colher de pó era colocada com um carinho (e cansaço extremo) na água aquecida qb com o maior dos cuidados para que ele comesse, crescesse e se tornasse num bebé/uma criança saudável, inteligente, esperta e cheia de energia. Ah... e tão agarrada à mãe como qualquer outra.

Por isso, não faz mal admitir que usei leite artificial!

Dó.


08 maio 2015

Eu vou sujar-me!!

Há bandas que têm boa música, mas que ao vivo deixam um bocadinho a desejar (nunca mais me vou esquecer da seca que apanhei com Jack Johnson no Pavilhão Atlântico.. desculpa, amor, és lindo e fazes boa música, mas um concerto num espaço como aqueles não é para ti!! eu sei que a acústica do espaço não é para todos, se é que é para alguém.. mas isso fica para outro post).



E depois há aquelas bandas que, além de fazerem boa música, fazem concertos imperdíveis!! Porque não quero repetir o que já escrevi aqui sobre os TvRural, sugiro-vos apenas que hoje apareçam no lançamento de "Sujo", o seu novo álbum - MusicBox, Lisboa, 23h (€ 12,00, que incluem bilhete e cd, à venda no local). 

Ahh.. mas só vão se gostarem de rock!! Depois podem dizer-me pessoalmente se tenho ou não razão!!


sol.

*Foto: Facebook MusicBox Lisboa

06 maio 2015

Happy Hour é tudo de bom!! Happy Hour a ajudar alguém que precisa é melhor ainda!!

Apesar de vizinhos, o Boris não faz ideia quem eu sou e eu não sabia quem ele era, até saber desta triste notícia através de familiares:

O pai do Boris mudou-se para África do Sul há uns anos. No dia 18 de Março, assaltaram-lhe a casa e agrediram-no de forma violentíssima na cabeça. O senhor está no hospital desde essa data, a recuperar lentamente. Há um seguro, mas que ainda estava no período de carência, pelo que as despesas - que, assim, terão que ser suportadas por estes - ascendem já a cerca de € 43.000,00. 

O Boris deixou trabalho e família e está há um mês e meio junto do pai. Agora que este estabilizou, já está em condições de o trazer para Portugal. O problema é que, às despesas já mencionadas, acrescerão cerca de € 40.000,00 do voo e condições necessárias para o seu transporte para cá...

O testemunho do Boris no Agora Nós foi tão emocionante como a fotografia ilustra: 




Ao ver o seu desespero por não conseguir pagar as contas para trazer o seu pai de volta a Portugal, os seus amigos uniram-se e criaram a página de Facebook O Boris precisa da nossa ajuda., com a qual já conseguiram angariar um montante bastante razoável, mas que está longe de chegar para o efeito pretendido...


De forma a ajudar o Boris a trazer o pai para Portugal, hoje, entre as 17h00 e as 20h00, vai haver Happy Hour de angariação de fundos nos restaurantes La Contessa - Carpaccio House, Dom Diniz | Goncalo Maria Bello Diniz e o Moules&Gin | Moules & Co em Cascais. 


Volto a dizer que não conheço o Boris. Posso, no entanto, afirmar que, desde os meus familiares a totais desconhecidos, passando pelos seus amigos, não há pessoa que não enalteça as suas virtudes e não o refira como muito boa pessoa!!


Happy Hour sabe sempre sempre! Happy Hour a ajudar uma pessoa que precisa e que sempre ajudou os outros sabe ainda melhor!!


Quem quiser ajudar através de transferência bancária, fica aqui ficam os dados:

IBAN: PT50 0010 0000 3776 3400 0018 5

BIC: BBPIPTPL

Hoje por ele, amanhã por nós!!


sol.

*Foto: Facebook





04 maio 2015

Ajudem os nossos portugueses a ajudar o Nepal!!

Há pessoas de quem gostamos muito, mesmo não estando com elas há muito tempo. O Lourenço é uma dessas pessoas. Não sabia propriamente explicar porquê, mas agora, a explicação tornou-se óbvia!!

De uma forma resumida: o Lourenço e um amigo andavam em viagem quando foram apanhados pelo sismo em Katmandu, no Nepal. Resistiram ao sismo e, como bons portugueses que são (o nosso povo pode ter muitos defeitos, mas nisto somos ímpares!!), ficaram por lá a ajudar! Agora precisam da ajuda de todos!! 

O resto, o Lourenço explica melhor que eu:

"Para a Família, amigos, amigos de amigos, conhecidos, amigos de conhecidos, restantes portugueses e a todos os que apoiam esta causa.

O apoio que temos recebido tem sido incrível e incondicional. tem crescido de dia para dia, mensagens motivacionais e donativos. Hoje também chegou a Mariana para nos ajudar e mais vêm a caminho. Tudo isto dá-nos força para continuar e fazer melhor. Obrigado pela confiança depositada.
Confiança que se transforma em responsabilidade. Queremos corresponder às expectativas e porque não tentar superá-las? Este é o nosso mote.

(...)

Cada € é valioso - 1 € é equivalente a quase 4kg de arroz no Nepal. O que se traduz em 16 refeições para uma família de 4 pessoas (considerando  gramas por refeição). Cada sorriso faz querer ir mais longe... o sonho é ajudar a reconstruir uma Escola. São os sonhos que comandam a vida. E enquanto há vida há esperança... Já fomos longe... porque não ir mais?

Obrigado Portugal, nós também somos Nepal.

NIB
003300000098021915378

IBAN
PT5000330000098021915378

Swift Code
BCOMPTPL"


TODOS A AJUDAR E A PARTILHAR!!

Obrigada Lory!! E obrigada Pedro!! Só podem ser especiais, para Deus vos ter colocado aí nessa altura!

sol.

*Foto: Facebook Lourenço

24 abril 2015

Não faz mal admitir que... #1#

Como sou mãe e falo com mães regularmente, resolvi fazer uma série de posts sobre algumas questões que nós, mães, muitas vezes temos pudor (diria) em assumir, mas que, na verdade não têm mal nenhum, até porque não há mães perfeitas ou a haver são muito poucas (eu não conheço!)... Aliás, se calhar até há muitas mães perfeitas, se partirmos do principio que a Mãe perfeita é aquela que faz tudo o que acha ser o melhor para o(s) filho(s)!
 
Nesta primeira série de posts, sem periodicidade ou seguimento, falo-vos da gravidez. Porque não faz mal admitir que... Odiei estar grávida.

Eu simplesmente não gostei nada... Sempre quis ser mãe, pelo menos desde que me lembro enquanto pessoa, mas não me dei bem com a gravidez.

9 meses de pânico. Será que esta tudo bem? Semanas infindáveis de um peso extra com tal pressão na barriga que era um incomodo constante! Pontapés que magoavam e falta de pontapés que levava a inquirir se estava tudo bem! Consultas que nunca mais acabavam  e mil análises com medo de agulhas, ecos muito giras a ver mãos e cabeça (quando se consegue perceber), mas pejadas de medos e com um enorme alivio final, diabetes gestacional e, como tal, fome!!!

Se valeu a pena? Claro! Se o meu filho é a coisa mais importante da minha vida? Sem duvida! Se para o ter voltaria a passar por tudo? Óbvio! Se o estado para mim foi de graça? Ele ter nascido foi, a gravidez foi mais estado de desgraça!



Bem sei que há quem passe muito bem e adore... Ainda bem! Não foi o meu caso e admito, porque sou humana: Odiei estar grávida!