16 novembro 2012

O que é nacional é bom e o Alive não foge à regra!

Que o que é nacional é bom, já sabemos e o Dó Mi Sol já o tem vindo a reforçar! Que nem sempre os portugueses lhe dão o devido valor, também já temos conhecimento, mas é um mal que acho que tem vindo a mudar! Que o que é português é muito bem cotado lá fora, também é do conhecimento comum (basta pensar no Vinho do Porto)! Que o Alive é, hoje em dia, um dos melhores festivais portugueses não tenho dúvidas!



Quem me conhece sabe que sempre fui ligada à música e festivaleira. Talvez não a festivaleira tradicional, já que as minhas experiências de acampar não são as melhores (diga-se que até hoje nos fartamos de rir com os meus gritos matinais - às 12h - porque tinha uma aranha na tenda). Sim, sou daquelas festivaleiras que junta um grupo de amigos e vai dormir longe do recinto, descansada e quentinha numa cama fantástica e lavada, depois de um duche reconfortante (embora já me tenha acontecido dormir no carro and so on)... Daquelas que acorda e toma um pequeno-almoço reforçado, vai para a praia e bem jantada ruma ao recinto... De preferência com acesso à área VIP para descansar quando as bandas não lhe interessam tanto... Sim, porque o meu espírito festivaleiro é para assistir a concertos, bons concertos (das bandas que gosto) e não para cair para o lado de trêbada...

Ora, de anos e anos de festivais chego à triste conclusão que "a tradição já não é o que era". A Zambujeira transformou-se num festival de adolescentes, Vilar de Mouros foi-se, ao Ermal acabei por nunca ir (não posso comentar), o Super Bock nunca achei fantástico, mas até tinha boas bandas (parece que agora, mesmo quando são boas as condições não são as melhores...), Paredes de Coura, o meu festival de eleição com um anfiteatro natural (fantástico para pessoas baixinhas como eu) e onde se estrearam bandas em Portugal que viriam a ser nos anos seguintes cabeças de cartaz, acho que se mantém, mas infelizmente é o segundo ano consecutivo em que não consigo estar presente (tão longe e sempre numa altura que não me dá jeito nenhum), o Rock in Rio veio aumentar o preço de todos os outros e tem um conceito demasiado McDonald's para mim (mas ninguém lhe tira a notoriedade das bandas que cá traz). Surge o Alive para salvar o panorama. 

Mais que salvar o panorama, o Alive tornou-se referência nacional, não... espera.... Internacional. Pois é, o Alive foi nomeado para quatro categorias nos Europe Festival. O festival do Passeio Marítimo de Algés é finalista nas categorias de Best Major Festival e Best European Festival Line-Up (ambas escolhidas em votação pelo público) e  Artists’ Favourite Festival Promoter of the year (neste caso, seleccionado através da votação de um júri composto por jornalistas, agentes e  outras personalidades do mundo da música).

Viva o Alive, viva a música e viva Portugal (ah... e abaixo vocês sabem quem, que esteve cá esta semana e ajuda a que não tenhamos dinheiro para pagar os bilhetes dos festivais LOL),

Dó.

* Foto: Google.

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